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Das 20 maiores cidades do Maranhão, apenas nove possuem portal da transparência, alerta Simplício Araújo


Levantamento feito junto ao IBGE mostrou que, dos 20 maiores municípios do estado do Maranhão, seis estão desatualizados ou com erros e quatro não implantaram o portal. O deputado federal Simplício Araújo (Solidariedade/Maranhão) cobrou, nesta quinta-feira (5), uma maior fiscalização por parte do Ministério Público.
“A inacessibilidade aos atos administrativos, os orçamentos incompreensíveis, os Diários Oficiais indisponíveis e a indiferença quanto ao dever inescusável de prestar contas constituem-se em práticas que, embora atentatórias aos pilares da República, fizeram parte da realidade brasileira recente. Porém, observamos que no Maranhão, o cenário ainda caminha a passos lentos.
Os municípios que não atenderem a legislação podem ser punidos com a perda de transferência voluntária de recursos do Estado e da União mas muitos confiam na leniência dos poderes públicos do estado e continuam desrespeitando a lei”, afirmou.
A Lei 12.527/2011, ao disciplinar o acesso aos registros administrativos e às informações sobre atos de governo, consolidou o marco regulatório sobre a informação pública. Em suma, potencializou os comandos normativos já existentes. Definitivamente, passaram a ser incorporados os preceitos da transparência ativa, segundo os quais o poder público deve tornar os dados conhecidos por iniciativa própria, sem que se faça necessária qualquer provocação. Extrai-se das normas mencionadas o direito ao acesso às informações sobre as despesas e receitas públicas.
Nessa medida, os Portais da Transparência deverão conter, com clareza, informações diárias sobre a execução do orçamento, recursos públicos transferidos e sua aplicação direta (origens, valores, favorecidos). Além disso, dados para acompanhamento de programas, ações, projetos e obras.

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