Um pouco da história de Eduardo Faustini, o jornalista da Rede Globo,(FANTÁSTICO) que teve seu material de trabalho sequestrado quando produzia uma reportagem em Anapurus e Mata Roma.
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Em cuba, época do programa documento especial
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Passando-se por caminhoneiro para mostrar como o suborno rola solto nas estradas do Brasil |
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Na gerra civil angolana |
Iniciou a carreira na revista O Cruzeiro, como fotógrafo. Passou pela reportagem investigativa na TV Manchete, entre 1989 e 1995, no programa Documento Especial, e desde 1995 está na TV Globo, como repórter especial do Fantástico. Durante a década de 1980, trabalhou nos jornais O Povo (RJ) e Luta Democrática (RJ).
Já fingiu ser idoso para flagrar e denunciar os maus-tratos em asilos no Brasil, passou-se por caminhoneiro para mostrar os esquemas de propina nas rodovias pelo País, flagrou a insegurança no sistema aéreo brasileiro, embarcando com uma réplica idêntica de um fuzil e um pacote de açúcar simulando cocaína, mostrou o esquema das funerárias que vendiam atestados de óbitos que serviam até para encobrir assassinatos, mostrou a fraude em bombas de gasolina dos postos de combustíveis com o uso de controle remoto e participou de uma operação dentro do caveirão da Polícia do Rio de Janeiro em uma comunidade dominada por traficantes.
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Em sua mesa no fantástico |
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Em Cáli, na Colômbia, fazendo matéria sobre as mulas do tráfico |
Em outras matérias, se passou por secretário interino na Prefeitura de São Gonçalo (RJ) para escancarar a corrupção no município, deu provas definitivas para as prisões do Comendador Arcanjo, chefão do crime organizado em Mato Grosso, e de Hildebrando Pascoal, o Deputado da Motoserra.
Fez parte da equipe de jornalistas que venceu, junto com os repórteres André Luiz Azevedo e Renato Nogueira, o Grande Prêmio Barbosa Lima Sobrinho, Embratel 2013.
A série de reportagens vencedora, A cara da corrupção, revelou o que acontece em um gabinete onde são fechados contratos com dinheiro público. Durante os dois meses, Eduardo Faustini se fez passar por gestor de compras em um hospital público federal.
Mostraram na série vitoriosa, as empresas que vendem serviços e materiais médicos que foram convidadas a participar de concorrências fictícias, licitações com cartas marcadas, combinação de pagamento de suborno e simulações para fugir da fiscalização do governo. Gravaram imagens probatórias em três ângulos diferentes a matéria trouxe como resultado a perda pelas empresas participantes de contratos que somavam, na época, R$ 250 milhões.